O primeiro passo para quem deseja começar a empreender é ter conhecimento sobre o mercado em que pretende operar. No caso das franquias, é necessário também conhecer o modelo em que elas funcionam antes de fazer a escolha.
Alguns tipos são mais favoráveis para empreendedores sem experiência, enquanto outros modelos oferecem mais vantagens para quem busca lucratividade maior.
Portanto, antes de decidir em qual franquia investir, confira a seguir os oito principais modelos disponíveis no mercado.
1 – Franquia unitária
Esse é o tipo de franquia mais comum, onde o franqueado compra o direito de abertura de um ponto de venda da marca em uma determinada região. No caso de um shopping, por exemplo, o franqueado possui exclusividade da atuação da marca naquele local.
O mesmo franqueado pode adquirir outras franquias unitárias, dependendo da capacidade financeira, desempenho alcançado e planos de expansão.
Vantagens: menor investimento inicial em comparação com as outras modalidades; menos riscos; controle total da operação na unidade.
Desvantagens: menos flexibilidade e regras e padrões rígidos exigidos pelo franqueador.
2 – Franquia Master
Esse modelo é utilizado principalmente nos planos de internacionalização de uma marca. Neste caso, o master franqueado adquire o direito de implantar ou terceirizar outras unidades franqueadas de uma determinada região.
Com isso, os contratos são assinados pelo master franqueado e ele receberá parte do valor da taxa de franquia e royalties. Em contrapartida, ele será responsável por treinar e dar suporte aos novos franqueados.
Vantagens: alto potencial de lucratividade (dependendo da área); controle de mercado em uma região e maior poder de negociação.
Desvantagens: alto investimento inicial e maior responsabilidade.
3 – Microfranquia
Esse modelo tem como principal atrativo o baixo custo de investimento inicial, geralmente com valores abaixo de R$ 85 mil. Além do baixo custo operacional, as atividades podem ser realizadas pelo próprio franqueado e muitas vezes não exigem ponto comercial.
Nestes casos, o franqueado pode operar a microfranquia dentro da sua residência ou até mesmo se deslocando até o endereço dos clientes para atendê-los.
O modelo fornece muita liberdade para o franqueado, mas é importante observar se há exigência de um volume de compras mensais de produtos do franqueador e as cobranças de taxas, que devem estar previstas em contrato e redigidas de forma clara na Circular de Oferta de Franquia (COF).
Vantagens: baixo investimento; operação simplificada e maior flexibilidade para atuação.
Desvantagens: lucro limitado e menor suporte da franqueadora em alguns casos.
4 – Franquia de desenvolvimento de área
Esse tipo de franquia é muito similar ao master, onde o franqueado fica responsável por uma determinada região. Ao adquirir esse modelo, o empreendedor se compromete a abrir uma certa quantidade de unidades em um certo período de tempo.
O desenvolvedor de área também poderá vender unidades em sua região, recebendo parte das taxas de franquia e royalties.
Vantagens: exclusividade de mercado; potencial de crescimento e acesso a melhores oportunidades de negócio.
Desvantagens: investimento inicial alto; exigência de mais experiência por parte do empreendedor; maior responsabilidade e maior risco de mercado.
5 – Store in store (shop in shop)
Conhecido como store in store ou shop in shop, esse modelo permite que o franqueado instale uma unidade dentro do estabelecimento de um terceiro.
Por exemplo, um empreendedor que já tem um comércio aberto em um determinado segmento pode implementar o quiosque de uma franquia para complementar as vendas, já que ambos se aproveitam do mesmo público-alvo.
Alguns exemplos: loja de bijuterias dentro de um comércio de roupas femininas; loja de cosméticos dentro de um salão de beleza; restaurante dentro de um hotel, entre outros.
Vantagens:redução de custos; acesso a novos clientes; flexibilidade e compartilhamento de despesas.
Desvantagens: dependência da loja-mãe e limitações de espaço.
6 – Franquia de conversão
A franquia de conversão é uma opção para empresários que já possuem um negócio em operação, mas desejam transformar em franquia para elevar a competitividade.
Esse conceito se aplica aos mais diversos segmentos e geralmente os empreendedores migram para esse modelo para padronizar produtos e conseguir maior visibilidade com uma marca já consolidada no mercado.
Vantagens: acesso a um modelo de negócio comprovado; fortalecimento da marca; acesso a novas tecnologias, processos e treinamento.
Desvantagens: mudança de cultura; menos flexibilidade; mais restrições e custos contínuos (taxas e royalties).
7 – Franquia combinada
A franquia combinada pode ser definida como uma versão expandida do store in store. Neste modelo, o dono da empresa utiliza apenas um ponto comercial para estabelecer várias marcas distintas que se complementam.
Um exemplo comum no Brasil são os postos de gasolina, que aproveitam o mesmo espaço para instalar lojas de conveniências.
Vantagens: diversificação de negócios; redução de despesas operacionais; acesso a diferentes mercados e maior eficiência.
Desvantagens: alto investimento inicial e complexidade de gerenciamento
8 – Franquia social
A franquia social não tem como objetivo a lucratividade, sendo a administração realizada por fundações e associações. As atividades estão principalmente relacionadas à promoção de ações de inclusão, sustentabilidade ou assistência básica à população.
Essas companhias se organizam de acordo com a Lei de Franchising, porém o foco está totalmente na manutenção de operações e ampliação de programas com parceiros.
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